sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Comandos básicos do Linux

O Linux (na verdade, GNU/Linux), assim como qualquer sistema operacional moderno, é perfeitamente capaz de oferecer interação com o usuário por meio de gráficos, fazendo com que seja possível utilizar a maioria de seus recursos através do mouse. Porém, em dado momento, o modo gráfico pode não estar disponível, restando apenas o modo texto (para a inserção de comandos). Além disso, determinadas tarefas só podem ser executadas por comandos digitados. Para não ficar perdido em qualquer dessas situações, é necessário conhecer alguns comandos do Linux. É isso que essa matéria apresenta a seguir.


Onde e como digitar os comandos?

Se o Linux que você utiliza entra direto no modo gráfico ao ser inicializado (que é o que acontece na grande maioria das distribuições atuais), é possível inserir comandos no sistema através de uma aplicação de terminal. Esse recurso é facilmente localizável em qualquer distribuição. A imagem abaixo, por exemplo, mostra um terminal no Ubuntu Linux:

Terminal no Ubuntu Linux

Se o computador que você acessa não estiver com o modo gráfico ativado, será possível digitar comandos diretamente, bastando se logar. Quando o comando é inserido, cabe ao interpretador de comandos (também conhecido como shell) executá-lo. O Linux conta com mais de um, sendo os mais conhecidos o bash e o sh.

Quando um terminal é acessado, uma informação aparece no campo de inserção de comandos. É importante saber interpretá-la. Para isso, veja os exemplos abaixo:

Exemplo 1: [root@infowester /root]#

Exemplo 2: [wester@alecrim /]$

Observação: dependendo de sua distribuição e de seu shell, a linha de comandos pode ter um formato ligeiramente diferente do que é mostrado nos exemplos. No Ubuntu Linux, por exemplo, o segundo exemplo fica na seguinte forma:

wester@alecrim: ~$

Nos exemplos, a palavra existente antes do símbolo @ diz qual o nome do usuário que está usando o terminal. Os nomes que aparecem depois do @ indicam o computador que está sendo acessado seguido do diretório.

O caractere que aparece no final indica qual o "poder" do usuário. Se o símbolo for #, significa que usuário tem privilégios de administrador (root). Por outro lado, se o símbolo for $, significa que este é um usuário comum, incapaz de acessar todos os recursos que um administrador acessa. Independente de qual seja, é depois do caractere que o usuário pode digitar os comandos.


Os comandos básicos do Linux

Agora que você já sabe como agir em um terminal, vamos aos comandos do Linux mais comuns. Para utilizá-los, basta digitá-los e pressionar a tecla Enter de seu teclado. É importante frisar que, dependendo de sua distribuição Linux, um ou outro comando pode estar indisponível. Além disso, alguns comandos só podem ser executados por usuários com privilégios de administrador.

A relação a seguir mostra os comandos seguidos de uma breve descrição:

cal: exibe um calendário;

cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para ver o arquivo infowester.txt, basta digitar cat infowester.txt;

cd diretório: abre um diretório. Por exemplo, para abrir a pasta /mnt, basta digitar cd /mnt. Para ir ao diretório raiz a partir de qualquer outro, digite apenas cd;

chmod: comando para alterar as permissões de arquivos e diretórios. Saiba mais neste artigo sobre permissões;

clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de comando no topo, como se o terminal acabasse de ter sido acessado;

cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por exemplo, para copiar o arquivo infowester.txt com o nome infowester2.txt para /home, basta digitar cp infowester.txt /home/infowester2.txt;

date: mostra a data e a hora atual;

df: mostra as partições usadas;

diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, por exemplo: diff calc.c calc2.c;

du diretório: mostra o tamanho de um diretório;

emacs: abre o editor de textos emacs;

file arquivo: mostra informações de um arquivo;

find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para isso, deve-se digitar o comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abaixo) e o termo da busca. Parâmetros:

name - busca por nome
type - busca por tipo
size - busca pelo tamanho do arquivo
mtime - busca por data de modificação

Exemplo: find /home name tristania

finger usuário: exibe informações sobre o usuário indicado;

free: mostra a quantidade de memória RAM disponível;

halt: desliga o computador;

history: mostra os últimos comandos inseridos;

id usuário: mostra qual o número de identificação do usuário especificado no sistema;

kill: encerra processados em andamento. Saiba mais no artigo Processos no Linux;

ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual;

lpr arquivo: imprime o arquivo especificado;

lpq: mostra o status da fila de impressão;

lprm: remove trabalhos da fila de impressão;

lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome;

mv origem destino: tem a mesma função do comando cp, só que ao invés de copiar, move o arquivo ou o diretório para o destino especificado;

mkdir diretório: cria um diretório, por exemplo, mkdir infowester cria uma pasta de nome infowester;

passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha de um usuário, basta digitar passwd seguido do nome deste;

ps: mostra os processos em execução. Saiba mais no artigo Processos no Linux;

pwd: mostra o diretório em que você está;

reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável, preferível shutdown -r now);

rm arquivo: apaga o arquivo especificado;

rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio;

shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja:
shutdown -r now: reinicia o computador
shutdown -h now: desliga o computador

O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10 minutos;

su: passa para o usuário administrador, isto é, root (perceba que o símbolo $ mudará para #);

tar -xzvf arquivo.tar.gz: extrai um arquivo compactado em tar.gz. Saiba mais no artigo Compactação e descompactação de arquivos com Tar e gzip;

telnet: ativa o serviço de Telnet em uma máquina. Para acessar esse computador a partir de outros por Telnet, basta digitar telnet nomedamáquina ou telnet IP. Por exemplo: telnet 192.168.0.10. Após abrir o Telnet, digite help para conhecer suas funções;

top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória consumidos;

uname: mostra informações do sistema operacional e do computador. Digite uname -a para obter mais detalhes;

Exemplos: comandos cal e uname -a

useradd usuário: cria uma nova conta usuário, por exemplo, useradd marvin cria o usuário marvin;

userdel usuário: apaga a conta do usuário especificado;

uptime: mostra a quantas horas seu computador está ligado;

vi: inicia o editor de textos vi. Saiba mais aqui;

whereis nome: procura pelo binário do arquivo indicado, útil para conhecer seu diretório ou se ele existe no sistema;

w: mostra os usuários logados atualmente no computador (útil para servidores);

who: mostra quem está usando o sistema.


Finalizando

Praticamente todos os comandos citados possuem parâmetros que permitem incrementar suas funcionalidades. Por exemplo, se você digitar o comando ls com o parâmetro -R (ls -R), este mostrará todos os arquivos do diretório, inclusive os ocultos.

A melhor forma de conhecer os parâmetros adicionais de cada comando é consultando as informações de ajuda. Para isso, pode-se usar o recurso --help. Veja o exemplo para o comando ls:

ls --help


Também é possível utilizar o comando man (desde que seu conteúdo esteja instalado), que geralmente fornece informações mais detalhadas. Par usar o man para obter detalhes do comando cp, por exemplo, a sintaxe é:

man cp

Se você estiver utilizando o bash, pode-se aplicar o comando help ou info da mesma forma que o comando man:

help cp

info cp

Assim como conhecer os comandos básicos do Linux é importante, também o é saber como acessar seus recursos de ajuda, pois isso te desobriga de decorar as sequências das funcionalidades extras. Sabendo usar todos os recursos, você certamente terá boa produtividade em suas tarefas no Linux.

SMTP, POP e IMAP

Há alguns protocolos padrão que são utilizados para o envio e recebimento de correspondência eletrônica (email). Dentre estes protocolos destacamos:

  • SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) - um padrão internacional utilizado para transfência de correspondências eletrônicas (email) entre computadores.

  • POP (Post Office Protocol) - um dos protocolos utilizados por leitores de email (Eudora, Netscape, Outlook, etc) para buscar mensagens no servidor de email. As mensagens são transferidas do servidor para o computador local quando o usuário se conecta ao servidor. Após buscar as mensagens a conexão pode ser desfeita, procedendo-se à leitura das mensagens sem precisar estar conectado ao servidor. Este protocolo é particularmente indicado no caso de se utilizar conexões de acesso discado (via linha telefônica convencional onde se paga impulsos em função do tempo de conexão).

  • IMAP (Internet Message Access Protocol) - outro protocolo padrão utilizado por leitores de email para ter acesso às mensagens que chegam ao servidor de email. Diferentemente do POP, utilizando IMAP a conexão entre o computador local e o servidor de email deve estar sempre ativa pois há uma constante interação entre eles. As mensagens são mantidas do servidor de email, mas acessadas como se estivessem localmente. Esta opção é util para pessoas que lêem seus emails de diferentes computadores.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Como salvar abas ao fechar o Firefox 5

O famoso navegador Firefox da Mozilla chegou na sua quinta versão. Essa nova versão não sofreu grandes mudanças visuais em relação ao seu antecessor, porém a Mozilla garante que na parte “interna” do programa houve mudanças importantes e interessantes como, por exemplo, um melhor gerenciamento da memória.

O foco dessa matéria não é falar sobre suas mudanças, mais sim uma dica rápida para recuperar uma opção que nessa versão vem desabilitada e faz uma falta para os usuários que utilizavam a versão anterior.

Estamos se referindo a opção de salvar abas abertas do Firefox. Esse recurso era utilizado quando o usuário estava com mais de uma aba aberta e ao fechar o navegador aparecia à pergunta “Deseja que o Firefox abra estas mesmas abas ao reiniciar?”, bastava clicar na opção sim e quando o navegador fosse aberto novamente todas as abas em uso eram recuperadas.

Segue um breve tutorial para ativar essa opção que nessa nova versão vem por default desabilitado. Confira:

1 – Abra seu navegador

2 – Com o navegador aberto digite na barra de endereço “about:config”. Irá aparecer uma tela com o seguinte aviso “A modificação destas configurações avançadas pode prejudicar a estabilidade, a segurança e o desempenho desse aplicativo”. Clique em “Serei cuidadoso prometo”.

3 – Na tela seguinte digite no campo localizar o seguinte nome “browser.showquitwarning”. Uma entrada vai aparecer com o valor “false”, dê um duplo clique para inverter o valor, ficando com o valor “true”.

Pronto!

Depois desse procedimento não é necessário reiniciar o Firefox, a partir dessa alteração sempre que mais de uma aba estiver aberta será exibida normalmente a pergunta se deseja restaurar as abas ao reiniciar o navegador.

sábado, 29 de outubro de 2011

Criando um arquivo autorun.inf Leia mais no Oficina da Net: Criando um arquivo autorun.inf

Vamos ver como criar um arquivo de autorun, ou seja, um arquivo que faz inicializar, de forma automatica, um CD, DVD ou Pen Drive.


Autorun.inf é um arquivo texto comum, que você pode (deve) criar e editar com o Bloco de Notas.

Um autorun.inf básico é simples de ser criado pois só tem duas linhas de código, e vamos ver a sua criação nesse tutorial.

Vejamos um exemplo de autorun.inf para entendermos o seu código:

--------------------------------------
[autorun]
open=Autorun.exe
icon=Autorun.ico
--------------------------------------

Esse exemplo é o autorun.inf do CD 1 da Suíte Corel Draw X3.

Vamos entender as linhas:

- "OPEN=" mostra ao Windows o que deve ser executado.
- "ICON=" mostra ao Windows que ícone será utilizado para fazer a represnetação da mídia (CD, DVD ou Pen Drive) em Meu Computador ou no Windows Explorer.

A primeira linha "[autorun]" é apenas pra identificar que é um arquivo de autorun e deve ser especificada em todos os arquivos autorun.inf criados.

Da forma como foi colocado no exemplo acima, está sendo considerado que o arquivo a ser executado e o ícone estão na raiz do CD. Mas caso o arquivo que deseja executar e/ou o ícone que deseja mostrar não esteja na raiz do CD, basta apontar o caminho da pasta. Veja no exemplo abaixo:

--------------------------------------
[autorun]
open=programa/oficinadanet.exe
icon=icones/oficinadanet.ico
--------------------------------------

Se você não quiser ou não tiver um ícone para identificar o seu autorun não tem problema, basta obtir a linha "icon=".

Para salvar o arquivo autorun com a extensão ".inf", clique em Arquivo > Salvar, em seguida vá na opção "Salvar como tipo" e selecione a opção "Todos os arquivos". Feito isto dê o nome autorun.inf ao arquivo e clique no botão Salvar.

Quais as diferenças entre processadores Core i3, i5 e i7 Leia mais no Oficina da Net: Quais as diferenças entre processadores Core i3, i5 e i7

Desde o surgimento do primeiro processador criado pela Intel em 1971, a Intel 4004, já se passaram 40 anos e o que antes era um assombroso invento, tornou-se brinquedo que qualquer criança de países modernos pode criar. O interessante é que até pouco tempo o símbolo da tecnologia avançada, para muitos, era o Core2Duo. Mas, os processadores Core i3, i5 e i7 são as apostas da Intel neste novo mercado que se amplia. Devido às grandes safras de hardware que surgem aceleradamente, os processadores devem acompanhar este avanço e acabam tornando-se mais confusos e difíceis de serem acompanhados. Para quem não é um técnico muito perito na área, nós explicaremos detalhes importantes sobre a capacidade e funcionalidades de cada um destes três.


Conhecendo o Core i3:


http://oficinada.net//imagens/coluna/3076/corei3.jpg
Na aposta feita pela Intel nestes últimos lançamentos, ela frisou esses três modelos de processadores para atender diversas exigências do mercado de hardware, sobretudo, para uma massa de usuários, cada vez mais exigente. A linha Core i3, i5 e i7 são basicamente as substituições do Core2Duo. Mais precisamente o Core i3 oferece algumas vantagens e condições melhores para funcionamento do PC. Entre os componentes do i3 você encontrará um controlador de memória DDR, que possibilita a realização de 8 acessos por ciclo, diretamente do processador interno, o que já era encontrado no processador AMD que foi torturada com o antigo DDR2. No core i3 existem dois propensos canais de memória RAM, possibilitando utilização em pares.

É perceptível a explosão que tivemos nos processadores que utilizam esses núcleos para deixar o sistema mais eficaz, embora no caso da tecnologia Hyper-threading ou hiperprocessamento, tenhamos uma maior leitura do sistema quando trabalhamos com programas variados. Através do i3 o Windows consegue alcançar no sistema quatro núcleos, isso ocorre pela releitura que é feita no sistema, porém, não é basicamente necessário para o desenvolvimento do processador. O grande diferencial desta tecnologia é que possibilita trabalhar com vários programas ao mesmo tempo e com o mesmo desempenho. É importante frisarmos que a maioria dos programas e jogos roda no core i3. Para quem pretende adquirir o mais rápido possível o i3 será necessário notificar que às placas mães possuem o soquete de encaixe diferenciado, mas, é possível encontrar placas já adaptadas no mercado.


Conhecendo o i5:


http://oficinada.net//imagens/coluna/3076/corei5.jpg
A diferença entre o i3 e o i5 é basicamente o perfil do usuário, haja à vista, que enquanto o i3 disponibiliza no mercado apenas dois processadores, o i5 conta com seis. O mais utilizado processador da i5 é o Intel Core i5 650, que, aliás, também se configura como o mais barato desta geração. O core i5 na verdade não chega a ser o mais veloz disponível, porém, é totalmente o que tem a capacidade de executar todo e qualquer programa e/ou jogo. Uma das grandes vantagens do core i5 é possuir o clock bem menor do processador possibilitando a redução do aquecimento e conseqüentemente diminuindo o gasto de energia.

A tecnologia Turbo Boost é outra vantagem do i5 que revolucionou o conceito de rapidez nos processadores, ele aumenta gradativamente, de acordo a necessidade. Possibilita trabalhar verificando todas às freqüências, temperatura e voltagem do processador. Nos novos processadores i5 é possível ter acesso a esta impressionante tecnologia inovadora. Devemos notificar também, que o core i5 como os demais da linha, integra uma PCI-Express 2 de até 16 linhas e com dois exclusivos canais controladores da memória.


Conhecendo o i7:


http://oficinada.net//imagens/coluna/3076/corei7.jpg
Constituindo-se a menina dos olhos da Intel o Core i7 é uma autoridade na linha de processadores considerados completos e o desejo de consumo. Ela é equipada com quatro núcleos, com exceção do i7-980x que vai além e oferece seis núcleos, uma memória cachê l3 de 8 MB, isso indica uma verdadeira máquina de executar tudo. Sem mencionarmos que a Tecnologia Turba Boost é complementada pela Intel HD Boost e a Intel Hyper Threading.

Ter um processador da linha i7 é ter uma máquina para rodar tudo, mas, vale à pena questionar o fator custo/benefício. Os valores variam de R$ 780,00 a quase R$ 2.000.00 após dois anos de lançamento. A perspectiva é que venham a cair de preço em 2012, até porque a promessa revolucionária é de uma geração de processadores AMR com uma gama de modificações extraordinárias e que agradou a Microsoft e por conta disso virá pronta para rodar até “disco de voador” se for o caso.


Conclusão:


Assim percebemos que na linha dos processadores da Intel o i3, i5 e i7 não grandes benefícios, mas, são muito completos. Os preços é que às vezes acabam por prejudicar a aquisição, se bem que nessa altura do campeonato, eles já estão bem mais em conta. Cabe mediar à necessidade e avaliar detalhes como a pouca diferença entre o core i3 e o i5 que tem somente o preço como fator que difere um do outro. O aconselhável é esperar que no próximo ano com a chegada do AMR a linha com os famosos i3, i5 e i7 possam estar disponíveis por preços mais acessíveis e que venha a valer à pena.

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